Nos cinco primeiros meses de 2025, o Espírito Santo bateu recorde histórico na exportação de ovos, com US$ 3,6 milhões em receita e 1,6 mil toneladas embarcadas. O desempenho foi impulsionado principalmente pela crise global de gripe aviária (H5N1), que afetou gravemente a produção nos Estados Unidos — destino de 97% das exportações capixabas no período.
Além da crise sanitária, o sucesso das exportações também é resultado do investimento em qualidade sanitária, certificações e articulação técnica, que tornaram o Estado referência em segurança alimentar. Pela primeira vez, os EUA passaram a importar ovos brasileiros também para consumo humano, o que ampliou o potencial de vendas.
O município de Santa Maria de Jetibá continua sendo o maior produtor de ovos de galinha e codorna do Brasil, responsável por grande parte da renda agropecuária do Estado. O Espírito Santo responde por cerca de 7% da produção nacional de ovos de galinha e 18,5% da produção de ovos de codorna, com uma média de 4,7 ovos produzidos por dia por habitante.
A tendência é de que as exportações se mantenham em alta, mesmo com possível desaceleração, dada a confiança conquistada internacionalmente. O recente reconhecimento do Estado como zona livre da Doença de Newcastle pelo Chile reforça ainda mais a credibilidade da avicultura capixaba.

